O Serviço Social é uma profissão com um forte caráter sociopolítico, crítico e interventivo. Utiliza ferramentas científicas para abordar as diversas manifestações da questão social, resultantes da interação entre exploração de trabalho e acúmulo de capital. Os profissionais dessa área atuam em diversas esferas, participando de várias políticas sociais, incluindo saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social e justiça.
Os Assistentes Sociais têm a competência de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais. Eles intervêm nas relações humanas no cotidiano da vida social, empregando técnicas para promover ação socioeducativa e serviços, tudo fundamentado nas leis vigentes, como a Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/93), no código de Ética Profissional de 1993 e nas Diretrizes Curriculares.
De acordo com o CFESS (2010), o projeto ético-político da profissão está enraizado na perspectiva da totalidade social, que quebra com intervenções conservadoras. Isso reflete o compromisso dos assistentes sociais em construir uma ordem societária nova, democrática e centrada na proteção dos direitos.
O desafio fundamental dessa profissão é desenvolver alternativas para enfrentar as complexidades da questão social. Isso requer propostas que sejam sensíveis à realidade das pessoas que enfrentam esses desafios, não apenas como vítimas do sistema capitalista, mas como indivíduos que buscam uma vida digna.
No contexto do atendimento à pessoa idosa, o Assistente Social enfrenta o desafio de ajudá-los a redescobrir oportunidades para uma vida com qualidade. Isso implica em empoderar os idosos, assegurando que, apesar das limitações, seus direitos sejam efetivados. Essa possibilidade aumenta quando a sociedade considera o contexto familiar e social, reconhecendo o potencial e o valor das pessoas idosas.